Francisco
José Viana Lessa nasceu em Vitória, Espírito Santo, em 12 de novembro de 1948.
Filho de José Arimatéia de Almeida Lessa e Fani Viana Lessa, Chico foi criado
com mais seis irmãos.
Aos
13 anos, influenciado por Beatles, Chico começa a tocar violão. Os estudos do
instrumento e a convivência que ele trouxe acabaram por desembocar em um grupo
musical. Junto com os amigos Tinho Natirone, Evandro e Fernando, Chico funda o
Les Enfants, que toca em diversas casas de show de Vitória e interior do
Espírito Santo.
Aos
17 anos muda-se para o Rio de Janeiro, onde passa a conhecer e a conviver com
grandes músicos da MPB. Em uma das muitas reuniões musicais que Chico
participou, presenciou a composição da belíssima “Amigo é pra Essas Coisas”, de
Aldir Blanc e Silvio da Silva Junior. Os ares do Rio de Janeiro e os festivais
que pululavam naquela época, despertam o lado compositor de Chico Lessa, que
classifica uma música no Festival da Globo.
Parceiro
de Lô Borges e Toninho Horta, Chico Lessa estreou em festivais no ano de 1968,
no Primeiro Festival de Música Popular de Vitória. No ano seguinte, participou
no IV Festival Internacional da Canção (FIC), da TV Globo, e com a música “Passo
Hoje” conquistou a classificação entre os 20 finalistas, entre os quais estavam
Egberto Gismonte e Milton Nascimento. Em 1970, esteve mais uma vez entre os
finalistas do FIC com a composição Vivências. A música foi defendida pelo grupo
O Terço.
No
disco do Som Imaginário de 1971, ao lado de Márcio Borges, Chico aparece com
duas canções: “Você tem que Saber” e “Uê”. Em 1980, também ao lado do parceiro
Márcio Borges, Chico participa do disco Os Borges com a canção “No Tom de
Sempre”.
Em
1982 grava seu primeiro LP, que contou com a participação de um time de ponta
da música popular brasileira. Grandes músicos como Maurício Maestro, Wagner
Tiso, Heitor TP, Jacques Morelembaum, Zé Renato, Rubinho Batera, Léo Gandelman,
Cláudio e Paulo Guimarães, Ricardo Silveira, dentre vários outros, fizeram
parte deste belo trabalho independente. Em 1994 Chico lança o também
independente “O Orifício é o que não tem Parede”.
Em
2006, Chico Lessa venceu um concurso realizado pela Secretaria de Estado da
Cultura (Secult), que declarou histórico o disco Chico Lessa, produzido de
forma independente em 1983 com a participação de alguns dos maiores
instrumentistas do País.
Hoje
Chico vive em Vitória, Espírito Santo e, além de se apresentar na noite, atua
em projetos culturais, dando aulas de violão e harmonia em comunidades
carentes.
DISCOGRAFIA:
(1982)
CHICO LESSA
01-Menina dos
Olhos
02-Choveu
03-Me Pega,
Me Larga
04-E o Bicho
não deu
05-Bom de
Doer
06-Terra
Bruta
07-Às Vezes
eu Fico Assim
08-Quebra
Pedreira
09-Verões
Azuis
(1994)
O ORIFÍCIO É O QUE NÃO TEM PAREDE
01-Encontro
Com Alípio
02-Este
é o Meu Samba
03-É
Assim
04-Chovendo
no Saara
05-Dedé
Caiano
06-Alma
Rubro-Negra
07-Bar
Sem Porta
08-Consentimento
09-Capricho
de Mulher
10-Distração
11-Sorriso
de Filha
12-Vadiando
13-Destilado
no Bar
14-Matinê do
Frianon
(2009)
NO TOM DE SEMPRE
01-Cá
entre nós
02-Ciúmes
do rei
03-Puxando
o trem
04-Poucas
e boas
05-No
tom de sempre
06-Mesmo
assim
07-Vitória
blues
08-Sinal
verde
09-Groove
do suá
10-Samba
do caxinguelê
11-Seu
fã
12-Veneciano
ausente
OUTRAS
MÚSICAS:
Locomotiva
(homenagem ao clube Desportiva Ferroviária)
SITES:
Atrás do CD de 1994 |
Atrás do CD de 2009 |
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