Formado em janeiro de 2000,
em Vila Velha, no Espírito Santo, com ex-integrantes do grupo “Kalangocongo”
(cujo estilo musical era voltado para o forró pé-de-serra), durante uma roda de
congo, na Barra do Jucu, o Casaca é basicamente um grupo de pop-rock regional. Os
integrantes perceberam que era aquele som que eles buscavam, e não o ritmo meio
nordestino da antiga banda. Seu surgimento tinha como objetivo divulgar a
cultura capixaba. A maioria de seus integrantes já conhecia o congo, pois
participavam quando crianças de um projeto chamado "Congo Mirim", com
o objetivo de divulgar e preservar o ritmo capixaba.
A banda está localizada na
Barra do Jucu, praia de Vila Velha, Espírito Santo, Brasil. Um balneário que
ainda preserva o estilo rústico das aldeias de pescadores. Ponto de encontro de
surfistas, localizado entre a capital Vitória e o balneário de Guarapari,
é um lugar onde rio e mar se encontram.
Com seis meses incompletos
lançaram o seu primeiro álbum, “No Tambor, Na Casaca, Na Guitarra”, que bateu o
recorde de 55 mil cópias vendidas, fato inédito para o mercado fonográfico
capixaba. Mesmo sendo um álbum independente, conseguiu ficar nas listas dos
mais vendidos nas lojas do estado. Esse primeiro CD veio, segundo integrantes
da banda, com o intuito de fazer uma “releitura'' do congo.
O grande sucesso aconteceu
devido a divulgação boca-a-boca feita pelos moradores da região, o que levou
rapidamente a banda conseguir emplacar duas faixas deste CD "Sereia'' e
"Ondas do Barrão'' como as mais pedidas de várias FMs do Estado, ambas as
músicas falam da cultura do Estado. As canções de maior sucesso foram “Da Da
Da”, “Anjo Samile”, “Sabrina”, "Sereia" e "Ondas do Barrão"
que fala da cultura regional. Com seis CDS lançados (dois deles pelas Sony
Music), o grupo passa das 100 mil copias vendidas, e é apontado por muitos como
um dos mais inovadores do cenário musical brasileiro.
Fundindo e reciclando
elementos rítmicos do congo (manifestação folclórica de origem africana), a
banda é conhecida pela impressionante energia que imprime nos shows ao vivo.
Com base em instrumentos percurssivos, tendo a frente os tambores do congo, e
usando uma forte pegada rock & roll, o Casaca detona uma explosiva mistura
sonora de impressionante e contagiante apelo popular.
Seguindo a linha das famosas
bandas nacionais, que criam e/ou patrocinam escolas de músicas, como o Rappa,
Titãs, Skank, eles dão aulas em uma Oficina de Congo, para alunos de bairros de
periferia do Estado, com o objetivo destas crianças criarem um determinado
vínculo com a cultura local da Barra do Jucu, um balneário que ainda preserva o
estilo rústico das aldeias de pescadores. Ponto de encontro de surfistas,
estando localizando entre os a capital Vitória e o balneário de Guarapari,
devido a esse estilo ainda rústico atraí muito turistas.
Um dos principais fatores
que podem ser levados em consideração para o sucesso da banda nesse balneário é
exatamente essa proximidade com a capital e o grande fluxo de turistas que
freqüentam o local.
O SOM QUE CONQUISTOU O
BRASIL:
Casaca é um instrumento de
destaque do congo, parecido com o reco-reco. Só que na música ela também tem um
valor muito grande, principalmente para o povo capixaba. Nada mais é do que uma
das bandas revelações do cenário cultural nacional e que conta com o swing da
guitarra e a marcação de tambores de congo, com pitadas de pop, rock e o
reggae. O grupo vem se destacando ao participar de festivais e eventos do
Espírito Santo e demais cidades brasileiras. Como suas próprias composições
mostram, eles são músicos competentes e capazes, levando cada vez mais longe
seu forte som mesclado com o congo. Esses jovens valores, oriundos de Barra do
Jucu (no litoral de Vila Velha, Espírito Santo) decidiram se unir e montar uma
banda ao assistir e participar de rodas de congo. Até então seria apenas mais
uma banda de garotos, mas eles achavam que faltava alguma coisa para
diferenciar o som. Dessa forma surgiu a Banda Casaca, com a proposta de fazer
algo diferente do que era proposto pelo mercado. A banda tem por objetivo, não
só divulgar o congo para o Estado, mas também para todo o Brasil, levando seu
ritmo para todas as partes e provando que o congo é versátil, alegre e
contagiante, podendo perfeitamente participar de qualquer cultura e em qualquer
lugar.
Idolatrado no Espírito
Santo, o Casaca percebeu que é possível unir música pop ao congo, ritmo
capixaba mais famoso de todos os tempos (trazido para o Brasil pelos
africanos). Como o maracatu, o samba, o baião e o frevo, o congo se tornou um
ritmo regional sim, mas é extremamente brasileiro. E faz todo mundo dançar:
capixaba, carioca, paulista, baiano, gaúcho ou paraense. Com tambores, caixa e
– claro – a casaca, no lugar da bateria, o som da banda é bem percussivo. Aos
poucos, o Casaca foi se fortalecendo e é uma das gratas surpresas do momento,
trazendo um ar renovado para o cenário musical brasileiro. Só pra ter idéia da
dimensão da banda, o 1º CD, independente, vendeu mais de 55.000 cópias.
Mas esses garotos não perdem
a humildade e continuam buscando um espaço maior nesse mercado concorrido e
afetado pela pirataria. Apesar dos obstáculos, eles estão empenhados em mostrar
mais um CD que promete empolgar a quem escuta e que já se encontra em fase de
produção.
O CD/DVD “CASACA AO VIVO” será
lançado em 2014 e o show de lançamento será no dia 23 de maio de 2014, na
Prainha, município de Vila Velha. O CD contém 15 faixas, sendo uma canção da
banda capixaba Mahnimal, a canção “Tequila Brown”.
O QUE É O CONGO NO ESPÍRITO
SANTO:
A história do congo no
Espírito Santo se confunde muito com a história do Estado, pois ela foi
construída pelas miscigenação das várias etnias que aqui aportaram, como:
indígenas, negros, europeus, portugueses, italianos, alemães, pomeranos,
austríacos e tantos outros que de alguma forma marcaram a cultura deste Estado.
Nesta diversidade cultural o
folclore capixaba consegue ser tão heterogêneo quanto a origem do seu povo.
Mas, o congo, nasceu ou melhor surgiu no Estado através dos negros que vinham
trabalhar nos engenhos, trazendo consigo seus hábitos é costumes, sento até
hoje, uma das mais preservadas tradições culturais do folclore capixaba.
A primeira referência ao
congo no Estado é de 1858, conforme registro feito pelo site Estação Capixaba,
e ocorreu no livro Deux années eu Brásil, do viajante francês François Biard,
que relata o seu encontro com indígenas por ocasião da festa de São Benedito.
Mas muitos historiadores preferem afirmar que o ritmo nasceu junto com a
necessidade dos negros em poderem adorar seus deuses africanos, juntando isso a
adoração aos santos da Igreja Católica. Devido a esse sincretismo ele é
considerado ainda hoje um ritmo tradicional do folclore capixaba, sendo tocado
em festa religiosas típicas como as de São Benedito, São Pedro, São Sebastião e
Nossa Senhora da Penha.
O nome de banda de congos
surgiu com a alteração de alguns dos instrumentos primitivos então usados nas
festas, com isso o nome guarará, designação dada ao tambor passou a ser chamado
de congo ou simplesmente tambor, com isso as bandas passaram a ser conhecidas
como Banda de Congos, expressão que segundo os negros lembrava a África.
Mas foi somente em 1951, por ocasião dos festejos comemorativos do IV
Centenário da fundação de Vitória, que o ritmo entrou oficialmente nos festejos
culturais do Estado, nesta data aconteceu a primeira concentração de Bandas de
Congos.
Atualmente as bandas de
congo tocam principalmente em festas religiosas. Os integrantes destas bandas
são todos pessoas simples, de bairros de periferias, em sua maioria
descendentes diretos dos ex-escravos que permaneceram no Estado após a abolição
da escravatura, em 1888.
Os instrumentos são todos
feitos a mão, com materiais retirados da natureza como paus, peles de animais
ou restos de sucatas como ferro torcido e folha-de-flandres. As músicas são
velhas e tradicionais toadas, cantadas por homens e mulheres, e suas letras
carregam referências a escravidão, aos santos do povo e ao mar.
Atualmente no Estado a
maioria está concentrada em bairros litorâneos, como os de Nova Almeida, na
Serra e Barra do Jucu, em Vila Velha, e uma das mais conhecidas e a banda "A
Amores da Lua'', já tem mais de 50 anos.
CURIOSIDADE:
É da banda CASACA a canção
que despertou o robô da Nasa Spirit em Marte em 11 de janeiro de 2004. A
canção "Da Da Da" foi parar em Marte por causa de um engenheiro da
Nasa que é brasileiro e fã da banda.
GRAVAÇÃO DO DVD AO VIVO DA
BANDA CASACA:
A banda Casaca assinou
contrato com os produtores Guto Graça Mello e Mario Meireles, ambos da TV
Globo, no último sábado (8/6/2013). A parceria foi firmada para a gravação do
primeiro DVD do Casaca, que acontece no próximo dia 30 de junho de 2013, na
Praça do Papa, em Vitória, com entrada franca.
Segundo Marcinho (baixo), o
contato aconteceu por meio de um amigo em comum da banda e do produtor.
"Quando pensamos nos nomes de produtores para fazer nosso DVD pensamos em
vários nomes. Chegamos à decisão do Guto, por conta da carreira dele, que já
trabalha no mercado há 50 anos, com nomes como Roberto Carlos, Maria Betânia,
Paulinho da Viola e etc", explica.
De acordo com o baixista,
Guto não conhecia o trabalho da banda, que já foi parar até em Marte.
"Marcamos uma reunião, mas ele apenas nos recebeu por conta dessa pessoa
em comum. Apresentamos a banda e o projeto do DVD. Ele gostou e topou
paticipar".
O objetivo do DVD é contar
os 13 anos de Casaca. "O DVD vem pra reunir o que vivemos nesses 13 anos.
A gente ainda não fechou o repertório, se irá ter música inédita", conta
Marcinho.
A gravação ainda contará com
participações especiais. Saulo Fernandes (ex-Banda Eva) já foi fechado e a
banda ainda está em negociação com Fernando Anitelli, do Teatro Mágico, e com o
cantor Otto, que tocou com o Casaca no último fim de semana na Barra do Jucu.
"Conversamos com o Otto nos bastidores e ele falou que gostaria de
participar do DVD. Inclusive, ele deu a sugestão de gravarmos a música 'Quem
Sabe Deus', de autoria dele".
INTEGRANTES:
Renato Casanova: vocal
Casanova é nascido em
família de músicos. Seu pai foi cantor de música sertaneja no interior paulista
na época do rádio e seus 2 irmãos mais velhos, também músicos, faziam parte da
banda Última Forma.
Renato estreiou sua carreira
artística em sua adolescência ,acompanhando seu pai em diversos trabalhos.
Depois de uma tentativa frustrada de ser jogador de futebol, integrou a banda
Última Forma ao lado de seus dois irmãos. Na época os vocais da banda ficavam
por conta de João Fernandes, seu irmão mais velho cabendo a Casanova a
responsabilidade de conduzir a espinha dorsal da banda, o baixo. Essa banda
obteve bastante visibilidade no Vale do Paraiba, tendo participado de algumas
coletâneas e gravado um CD. Com o final da banda em meados dos anos 90, Renato
parte para o ES, diretamente na Barra do Jucu, em Vila Velha, onde foi abraçado
pelas bandas de CONGO "Cultura do Espírito Santo" e nunca mais saiu,
conhecido então como "Renato da casa nova" e mais tarde ficaria
conhecido como Renato Casanova. Trabalhou com diversos músicos, até que no fim
de 99 foi um dos responsáveis pela formação do CASACA,onde permanece até hoje,
como vocalista e principal compositor do grupo.
Márcio Xavier: baixo e vocal
Nascido em Cachoeiro de
Itapemirim/ES, conheceu os primeiros acordes na adolescência. Aos 19 anos
mudou-se em definitivo para Barra do Jucu, balneário já que frequentava a
alguns anos.
Marcinho (como é conhecido)
trabalhou com diversos músicos do ES antes mesmo do CASACA, inclusive com
Casanova, tendo atuado ao seu lado pelos bares da região metropolitana.
Tchavi (seu outro apelido)
também está no CASACA desde seu primeiro ensaio e hoje é quem responde pela
produção dos discos do grupo.
Além do CASACA ainda toca
com outros artistas como Bloco Bleque e Gustavo Macaco, desde que a agenda
atribulada da banda permita, pois esta é sua prioridade.
Militante do movimento independente musical, é um dos diretores da Cooperativa de Música do ES (UNIMUS) e membro do Fórum Nacional de Música, formando em psicologia além de manter seu blog de opinião e promoção cultural.
Militante do movimento independente musical, é um dos diretores da Cooperativa de Música do ES (UNIMUS) e membro do Fórum Nacional de Música, formando em psicologia além de manter seu blog de opinião e promoção cultural.
Flavinho: tambor de repique
Luis Flavio Ribeiro Sutil é
a personificação da tradição. Filho e neto de família tradicional do congo
barrense, foi criado em meio a rodas de congo. Flavinho integrou a primeira
banda mirim fundada na Barra do Jucu. Esteve presente quando Martinho da Vila
levou a Banda de Congo da Barra do Jucu para se apresentar no Teatro Municipal
do Rio de Janeiro em meio a explosão de Madalena do Jucu, hit radiofônico na
voz desse compositor que buscou na tradição folclórica capixaba o elemento que
faltava para mais um sucesso na carreira.
Hoje é um dos Guardiões do
Mastro de São Benedito da Banda de Congo Tambor Jacarenema ao lado de
Casanova e Dhiego e também é um dos fundadores do CASACA.
Dhiego Valadares: tambor de condução
O mais novo da banda, nosso
caçula. Começou na música ainda adolescente. Sua primeira banda, a Restinga,
era totalmente influenciada pelo CASACA.
Ele é nosso casaqueiro, percussionista e o que mais precisar dele. É nativo da
Barra do Jucu e de família tradicional do congo. Também é um dos Guardiães do
Mastro de São Benedito da banda de congo Tambor Jacarenema.
Piriquito: casaca e caixa
Nativo da Barra do Jucu,
Piriquito fez parte da primeira banda de congo mirim do Espírito Santo. Antes
de seguir na musica catava sururu no mangue e ao mesmo tempo tinha uma gráfica.
Um dos fundadores do Casaca, cujo nome foi escolhido por ele, Piriquito transborda
alegria por onde passa. Ficou afastado por cinco anos, envolvidos em outros
projetos musicais, agora volta com muita energia para assumir seu lugar e
deixar completa a família Casaca.
COMPONENTES DA FORMAÇÃO
ORIGINAL:
Marcinho (Márcio Xavier): baixo e vocal
Jura Fernandes: guitarra e vocal
Piriquito: caixa e casaca
Flavinho: tambor de repique
Vinícius Gaudio: tambor de repique e casaca
Jean: tambor de condução
Thiago Grillo: caixa e tambor de repique
Augusto Galvêas: teclado
Jura Fernandes: guitarra e vocal
Piriquito: caixa e casaca
Flavinho: tambor de repique
Vinícius Gaudio: tambor de repique e casaca
Jean: tambor de condução
Thiago Grillo: caixa e tambor de repique
Augusto Galvêas: teclado
DISCOGRAFIA:
(2001) NO TAMBOR NA CASACA
NA GUITARRA
1. Congada
2. Camarada
3. Da Da Da
4. Voz De Buchecha
5. Morro Da Concha
6. Anjo Samile
7. Sabrina
8. Luau
9. Ondas Do Barrão
10. Luau
11. Congo Reggae
12. Sereia
13. Leva Um Picole
14. Garças De Jacarenemá
15. Ligado
16. Congada
17. Barra
(2002) CASACA
1. Da Da Da
2. Noite Fria
3. Sereia
4. Vida de Salário
5. Anjo Samile
6. Marina
7. Meu Santo Antônio
8. Sabrina
9. Batuquerio
10. Minha Terra
11. Alagados
12. Barquinho
(2003) ILHA
1. Ilha
2. Garças de Jacarenema
(acústico)
3. Barra (acústico)
4. Vida de Salário (remix
rádio edit)
5. Vida de Salário (remix
full)
6. Entrevista com a banda
Casaca
(2004) NA ESTRADA
1. Linda Estação
2. Flores Azuis
3. Vidraça
4. Velha Estrada
5. Esperança
6. Meu Amanhã
7. Verdade
8. Maranhão
9. Perdão
10. Agradecimento
11. Ser Maior
12. O Circo
(2007) CASACA
1. Quanto Mais
2. O Seu Novo Mundo
3. Terra Prometida
4. Rainha do Congo
5. Corpo e Alma
6. Amanhã
(2010) TEMPO
1- Natureza
2 - Mig
3 - Magia
4 - Tempo
5 - Ananda
6 - Pra Ela
7 - Estou Indo
8 - João
http://www.4shared.com/folder/eITr955A/2009_-_Tempo.html
3 - Magia
4 - Tempo
5 - Ananda
6 - Pra Ela
7 - Estou Indo
8 - João
http://www.4shared.com/folder/eITr955A/2009_-_Tempo.html
(2014) CASACA AO VIVO
01 - Da Da Da (Renato Casanova)
02 - Barra (Renato Casanova)
03 - Morro da Concha (Renato Casanova)
04 - Vida de Salário (Renato Casanova e Jura Fernandes)
05 - Tequila Brown (Alexandre Lima/Amaro Lima/Fabio Carvalho/Queiroz)
06 - Sereia (Renato Casanova / FEAT: Saulo)
07 - Anjo Samile (Renato Casanova)
08 - Meu Santo Antônio (domínio público)
09 - Verdade (Renato Casanova)
10 - Sabrina (Renato Casanova)
11 - Esperança (Renato Casanova)
12 - Marina (Renato Casanova/Alexandre Lima/Jura Fernandes)
13 - Ligado (Renato Casanova)
14 - Barquinho (Rodrigo Preto)
15 - Ondas do Barrão (Renato Casanova)
03 - Morro da Concha (Renato Casanova)
04 - Vida de Salário (Renato Casanova e Jura Fernandes)
05 - Tequila Brown (Alexandre Lima/Amaro Lima/Fabio Carvalho/Queiroz)
06 - Sereia (Renato Casanova / FEAT: Saulo)
07 - Anjo Samile (Renato Casanova)
08 - Meu Santo Antônio (domínio público)
09 - Verdade (Renato Casanova)
10 - Sabrina (Renato Casanova)
11 - Esperança (Renato Casanova)
12 - Marina (Renato Casanova/Alexandre Lima/Jura Fernandes)
13 - Ligado (Renato Casanova)
14 - Barquinho (Rodrigo Preto)
15 - Ondas do Barrão (Renato Casanova)
VIDEOGRAFIA:
(2014) CASACA AO VIVO
(2014) CASACA AO VIVO
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VÍDEOS:
INTERNET:
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