Juliano
Rabujah, de Cachoeiro de Itapemirim/ES, que até aos 18 anos não conhecia o
cavaco, nunca teve pai batuqueiro e mãe que cantarolasse em rodas de samba
resolveu se aproximar da música sem a menor pretensão. Deu no que deu. Rabujah
formou o projeto Tabacarana em 2007 com o baterista Thiago Vieira e o
baixista Andrey Junca. O powertrio faz música pra dançar misturando muito
samba, rock e bossa no disco Virei no Samba, que também teve uma grande turnê
pela Europa. Paralelo ao trabalho do trio, Rabujah continuou a compor e
experimentar suas referencias musicais. Com melodias mais suaves e arranjos
mais trabalhados suas novas composições já apontavam um novo caminho para a sua
música, essa que acaba de renascer em seu primeiro disco autoral “O Que Meu
Samba Tem”.
“O Que Meu Samba Tem” é uma resposta para as inquietações de um ritmo tão marcante em nosso cotidiano brasileiro, o samba. As 11 canções do álbum não se definem pelo título, na verdade ele nos convida para a partir do samba fazer uma viagem com novas paradas sonoras. O blues da faixa “Cleyton Cult” resume muito bem o trabalho de Rabujah, um urbano brincando de bohemio e nos ganhando pela poesia encaixada perfeitamente em nosso tempo. Sem falar da canção “Sou Ninguém” com o vocal requintado de Amélia Barretto que é de acalmar qualquer ouvido ansioso. O disco é um arrebate aos apressados por novos talentos da nossa terra, e que chega no tempo certo.
“O Que Meu Samba Tem” é uma resposta para as inquietações de um ritmo tão marcante em nosso cotidiano brasileiro, o samba. As 11 canções do álbum não se definem pelo título, na verdade ele nos convida para a partir do samba fazer uma viagem com novas paradas sonoras. O blues da faixa “Cleyton Cult” resume muito bem o trabalho de Rabujah, um urbano brincando de bohemio e nos ganhando pela poesia encaixada perfeitamente em nosso tempo. Sem falar da canção “Sou Ninguém” com o vocal requintado de Amélia Barretto que é de acalmar qualquer ouvido ansioso. O disco é um arrebate aos apressados por novos talentos da nossa terra, e que chega no tempo certo.
Cada
vez que eu pego um disco para ouvir, eu rezo para que eu desaprenda tudo, tudo
o que eu aprendi sobre música. Depois de muito tempo descobri que perder as
referências pode nos despir para novos prazeres, mas o poder da sobriedade
humana nos prende em infinitas memórias e cascas. Estabelecer-se como um
crítico é envelhecer sobre cascas cada vez mais duras e desconfortáveis para
aqueles que esperam um abraço verdadeiro para sua arte. Vou seguindo livre,
ignorando as referências e entrando cada vez mais no mundo da crítica
sensitiva. E hoje, encontro-me mais uma vez tocado pela arte de um amigo, de um
artista grande, cheio de emoções.
Depois de passar lindamente pela musicoteca em 2011 com o seu disco O Que Meu Samba Tem, Rabujah volta renovado, incrível. Um compacto para desnortear os caçadores de influencias. Uma introdução responsável para sua nova direção musical, adiante, onde o bom gosto é ponto de partida e chegada. Uma paisagem pintada a mão para quem consegue realmente viajar dentro da boa música. Um disco eletrônico. Um disco orgânico. Um disco de amor. Um disco de pessoas. Um disco de estórias. Um disco de fatos. Um disco pop. Um pop responsável. Tudo feito em casa, onde as coisas realmente usam os ingredientes do prazer. Notável.
Depois de passar lindamente pela musicoteca em 2011 com o seu disco O Que Meu Samba Tem, Rabujah volta renovado, incrível. Um compacto para desnortear os caçadores de influencias. Uma introdução responsável para sua nova direção musical, adiante, onde o bom gosto é ponto de partida e chegada. Uma paisagem pintada a mão para quem consegue realmente viajar dentro da boa música. Um disco eletrônico. Um disco orgânico. Um disco de amor. Um disco de pessoas. Um disco de estórias. Um disco de fatos. Um disco pop. Um pop responsável. Tudo feito em casa, onde as coisas realmente usam os ingredientes do prazer. Notável.
Acompanhando
e pressionando a entrega do álbum, Rabujah nos fez esperar a gestão de sua
beleza. Com todos os anseios e expectativas nasce Quarto e Sala.
Impossível não sorrir ao ouvir sua obra. Um exagero de musicalidade que
correspondo compulsivamente com elogios. Penso que, se alguém gostar desse
disco, também gosta um pouco de mim, e vice versa. Acredito que no mundo da
música os encontros são por sensações, e não importa como o tom possa soar,
parados ou dançando, perto ou longe, estaremos exatamente no mesmo lugar. A
música nos proporciona romper as barreiras, o silêncio e as histórias. E é
exatamente assim que me sinto hoje, livre, novo. Um desprovido crítico em seu
novo lugar, Quarto e Sala.
DISCOGRAFIA:
02. Suma
03. Direito ao Assunto
04. Cleyton Cult
05. Sou Ninguém
06. Essa é Pra Nana
07. O Sonho de Maria
08. Valsa Barizon
09. Deixa Cair
10. Nada Que Mais
11. Se Puder Me Ouça
03. Direito ao Assunto
04. Cleyton Cult
05. Sou Ninguém
06. Essa é Pra Nana
07. O Sonho de Maria
08. Valsa Barizon
09. Deixa Cair
10. Nada Que Mais
11. Se Puder Me Ouça
2.
A Moça do Café
3.
Brinquedo de Papel Michê
4.
Quarto, Sala e um Cachorrinho
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