quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

KÁTIA ROCHA

Kátia Rocha, instrumentista, compositora e intérprete capixaba, tem mais de 10 anos de estrada. Taurina tranqüila, mas que no palco é tomada pela ginga de sua música, Kátia sempre teve um gosto musical bastante eclético que varia de Billy Holyday a Gonzaguinha, de Milton Nascimento a Jethro Tull. Começou a estudar flauta transversa durante o período em que cursava a faculdade de Educação Física e quando seguiu para o Rio de Janeiro, passou a estudar também canto, sax, violão e harmonia. Sua história com o sax já havia começado a alguns anos antes, quando ganhou do pai o instrumento, que a principio lhe pareceu estranho e a moça tratou logo de vendê-lo. Mal sabia ela que o sax se tornaria o instrumento principal no início de sua carreira. 
A cantora começou sua carreira na década de 80 no Rio de Janeiro, onde participou de bandas como o grupo Jogo de Cintura. Em 1992 gravou o primeiro LP, Confusion Jazz Co (instrumental). Em 1996, iniciou a carreira solo como interprete com o CD “Kátia Rocha”, com arranjos feitos por Leandro Braga e participação de Zé Renato, Elisa Lucinda. O trabalho trazia algumas faixas instrumentais e outras cantadas. O lançamento aconteceu no Teatro Carlos Gomes, em Vitória, e contou com a presença do grupo Boca Livre, e também no Mistura Fina e Espaço Cultural Sérgio Porto, no Rio de Janeiro, seguido de uma turnê por todo nordeste no projeto Pixinguinha com o saudoso João Nogueira. A aceitação do público e dos críticos foi muito boa, o que consolidou sua carreira. A partir daí a cantora participou de shows como o CRONNER, em 1999, do renomeado cantor MILTON NASCIMENTO, no Palace (SP), do projeto NOVO CANTO (RJ), em 2001, com Flávio Venturini. No mesmo ano, participou do FESTIVAL DE MÚSICA DA ESPANHA e fez mais de 30 apresentações em Portugal.
Também em 2001, lançou o seu segundo CD: “Brasileira”. A música que dá título ao CD, foi composta por Elisa Lucinda e Leandro Braga exclusivamente para este trabalho, nele também podemos ouvir forró, maracatu, samba e outros ritmos. Neste segundo projeto, houve participações de artistas como Wilson das Neves, Luciana Rabello, Hamilton de Holanda e Marco Pereira. O álbum que valoriza a cultura brasileira, também homenageou o folclore capixaba com a faixa Caiana/ Moça Bonita da banda de congo da Barra do Jucu.
Em 2005, a artista participou do FESTIVAL DE MÚSICA BRASILEIRA EM TENERIFE – ESPANHA, onde dividiu o palco com a cantora Joyce. Em 2006 começou o processo de gravação de seu 3º CD “Ginga”, lançado em 2007.
O novo trabalho traz ótimas surpresas. Entre delas, uma composição sua com André Rocha e Roger Bezerra chamada “SANTO BRASILEIRO” e a belíssima “Casamata” de Nano Viana e Pedro Costa. O álbum também conta boa parte de sua trajetória musical, como mostra o reencontro com a obra de Ricco Duarte, seu parceiro na época do grupo Jogo de Cintura que assina duas das onze faixas do CD, as músicas “Caído de Quatro” e “Fez que não me viu”. Assim, Kátia Rocha mostra ao que veio. 
No ano de 2011, a cantora Kátia Rocha lançou o CD “HOJE O SAMBA SAIU”.



DISCOGRAFIA:
(1992) CONFUSION JAZZ CO (instrumental)
1 Bagdad café 
2 Corolário
3
Pich fall
4
Décima primeira
5
Música e palavras
6
O outro lado da parede
7
Soltar-se por aí
8
Começaria tudo outra vez nº 2










(1996) KÁTIA ROCHA
1 Presente do cotidiano 
2 Seu olhar
3
Estranho convite
4
Espírito santinho
5
She's leaving home
6
Invitation
7
Passeios na ilha
8
Capixaba
9
Fica melhor assim
10
Canção do amanhecer








(2001) BRASILEIRA
Vinda do Espírito Santo, Katia Rocha arrisca a sorte como cantora e compositora (mais a primeira que a segunda) em seu segundo álbum,Brasileira, CD autobancado. Gozando de prestígio junto a medalhões como Milton Nascimento e Flávio Venturini, ela tenta se destacar no concorrido cenário de cantoras-compositoras na MPB deste começo de terceiro milênio. Para tanto, ela conta com belo timbre vocal e o apoio precioso de seus amigos, como Sérgio Natureza (que cedeu três canções ao álbum, uma delas, Porfia, em parceria com Lenine) e o Boca Livre (Zé Renato e Maurício Maestro cantam com ela na faixa-título). Na contramão de seu talento, a cantora de voz firme sofre um pouco com arranjos que às vezes beiram o "qualquer nota", quase banalizando seus esforços.
A bem da verdade, Katia só assina uma das músicas do disco (a quase bossa nova Central Park, em parceria com a poetisa performática Elisa Lucinda). O resto do repertório vem de inéditas e de uma ou outra regravação - que acabam pecando pela obviedade. Caso de A Seta e o Alvo, de Paulinho Moska, em uma versão redimida pela sutileza com que é apresentada. No entanto, para a escolha de Paula e Bebeto (Milton Nascimento e Caetano Veloso) não há atenuantes, ainda existe o agravante de vir num arranjo plastificado, burocrático. Como recriadora, Katia logra mais êxito ao apelar para as raízes. Ela recupera o folclore capixaba em Caiana/Moça Bonita, inspirada no ritmo das congadas. A canção ganhou uma embalagem bem a contento, vibrante. Há mais pé-no-chão em Mané Gardino, samba "forrózado" vindo direto da roça, com batida contagiante e letra malandra (além de um bom trabalho de Jamil Joanes no baixo).
Das faixas inéditas, um destaque tem de ser dado para o sambinha Minha Ilha, bem caprichado com a ajuda providencial de Wilson das Neves na bateria (e no "laiá-laiá" transbordando de autenticidade). A cantora fecha o álbum com a sinuosa balada Um Breve Adeus, movida basicamente a piano, voz e uma discreta e sutil percussão. E é assim, recorrendo ao básico, que Katia Rocha consegue melhores resultados. Um disco que impressiona pouco, mas que já deixa transparecer a personalidade da cantora - que ainda pode render bons frutos mais adiante.
1 Brasileira
2
Porfia
3
Caiana / Moça bonita (Banda de Congo da Barra do Jucú)
4
Paula e Bebeto
5
A seta e o alvo
6
Tez
7
Minha ilha
8
Central Park
9
Mané Gardino
10
Um breve adeus (Rara impressão)

(2007) GINGA


















(2011) HOJE O SAMBA SAIU


















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