Filho
do construtor José Cocco e de Fany Sampaio Cocco cresceu em sua cidade natal,
juntamente com os irmãos Domingos, Ruth e Fanny. Na infância, gostava de pular
muros de quintais e de subir no jenipapeiro no pátio do colégio Liceu Muniz
Freire. Em meados da década de 1940, participou de serenatas com amigos e
freqüentou programas da rádio ZYL-9, a única emissora de Cachoeiro de
Itapemirim na época. Estudou nos colégios Graça Guardia, Bernardino Monteiro e
na Escola Técnica de Comércio de Cachoeiro de Itapemirim/ES. Seus primeiros
versos tinham estilo parnasiano.
Iniciou
a carreira artística com Loé Moulin, com quem formou a dupla Dois Valetes, que
depois com a entrada de Yolanda, prima de Loé, passou a ser o trio Dois Valetes
e uma Dama, inspirado no Trio de Ouro. Com a saída de Yolanda, convidaram Noemi
Cavalcanti (Noemi Brusti) para o Dois Valetes e uma Dama. Com a mudança de
Noemi para o Rio de Janeiro, o trio se desfez. Em 1949, após prestar serviço
militar, foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na loja de instrumentos
musicais Guitarra de Prata, ao mesmo tempo em que intensificava sua atividade
como compositor. No Rio de Janeiro reencontrou Yolanda e com ela e Loé
apresentou-se no programa Papel Carbono, de Renato Murce. Mas o trio se desfez
novamente, pois Yolanda, já casada, transferiu-se para São Paulo. Andando pelo
Largo da Carioca, no Rio, conversava com um velho amigo, o barbeiro Valdir,
quando apareceu Hamilton Frazão, que então apresentava o quadro "O
Padrinho do Calouro", no programa César de Alencar, na Rádio Nacional.
Frazão já havia trabalhado na Rádio Cachoeiro e o convidou para apresentar a
dupla "Os dois valetes" na Nacional. Optou, no entanto, por se
apresentar em trio, com Loé e Noemi Cavalcanti. A apresentação do trio foi um
sucesso e, juntamente com Noemi acabou sendo apresentado a Herivelto Martins,
de quem tornou-se parceiro, fazendo sucesso com a marchinha "Aladim",
gravada por Izaurinha Garcia, em 1950, e que foi sua primeira composição
gravada. No mesmo ano, o trio vocal As Três Marias gravou pelo selo Carnaval as
marchas "Incerteza" e "Saudosa cachopa", ambas com
Herivelto Martins, visando o carnaval do ano seguinte, e o cantor Celso Barroso
registrou a marcha "Meu último reinado", também com Herivelto
Martins. Ainda em 1950, Herivelto Martins estava se separando de Dalva de
Oliveira, que deixava de cantar no Trio de Ouro, e convidou então Noemi para
substituir Dalva. Em 1952, o Trio de Ouro passou por nova modificação. Nilo
Chagas anunciou sua saída e Noemi também decidiu deixar o grupo. Foi convidado
por Herivelto, juntamente com Lourdinha Bittencourt, casada com o cantor Nelson
Gonçalves, para integrar o trio. Os três regravaram "Ave-Maria no
Morro", clássico escrito por Herivelto e um dos maiores sucessos na primeira
fase do Trio de Ouro, ainda com Dalva de Oliveira.
Ainda
em 1952, como integrante do Trio de Ouro participou do filme "Está com
tudo" com direção de Luiz de Barros, e no qual atuaram também Mesquitinha,
Mary Gonçalves e Ronaldo Lupo. Entre 1952 e 1964 gravou com o Trio de Ouro 30
discos de 78 rpm, permanecendo juntos até 1979, quando Lourdinha morreu. Em
1951, o samba "Quando amanhece", com Herivelto Martins, foi gravado
na RCA Victor pelo Trio de Ouro, que gravou também o samba "Eu também quero"
e o baião "Não sou mio". Em 1952, o Trio de Ouro gravou de sua
parceria com Herivelto Martins, o samba "Perdoar", e Gilberto Milfont
na RCA Victor o samba "Quem manda na minha vida". No ano seguinte o
Trio de Ouro gravou a rancheira "Festa no sul", de sua parceria com Rubem
Silva. Ainda em 1953, teve gravados o samba "Eu sou mais eu", com
Blecaute, por Alcides Gerardi na Odeon; a valsa "Arlequim", com
Humberto Carvalho, por Carlos Augusto na Sinter, e o samba-canção "Final
diferente", com Rubens Silva, por Vera Lucia na Odeon. Ainda no mesmo ano,
atuou com o Trio de Ouro nos filmes "Um pirata do outro mundo" e
"Com a mão na massa", ambos dirigidos por Luiz de Barros. Em 1954
teve a marcha "Guarda chuva de pobre", parceria com Rubens Silva e
Francisco Anísio gravada com sucesso pelos Vocalistas Tropicais na Continental.
Essa marcha foi escolhida no ano seguinte por um júri reunido no Teatro João
Caetano como uma das dez marchas mais populares do carnaval de 1955. No mesmo
ano, Linda Rodrigues lançou pela Continental o samba "Sereno cai",
com Ricardo Galeno; Gilberto Milfont na RCA Victor o samba "Amigo do
peito", com Rubem Silva, e Mesquita do vibrafone e seu conjunto, também na
RCA Victor, o choro "Faça de conta", com Hianto de Almeida. O ano de
1956, foi pródigo em gravações de composições, suas pois teve onze obras
gravadas: as marchas "De baixo pra cima", que teve parceria do
radialista Dantas Ruas, lançada por Violeta Cavalcanti na Odeon, "Namoro
da vovó", com Ivo Santos, registrada por Orlando Silva na Odeon; "Eu
vi...", com José Messias, que Carlos Nobre lançou na Polydor; "Papai
Noel", com Ivo Santos, registrada por Carlos Galhardo na RCA Victor;
"Marcha do sapo", com Francisco Anísio e Dantas Ruas, em lançamento
do Vocalistas Tropicais na Copacabana, e Pega ladrão", com Francisco
Anísio, com criação de Zé Trindade na Polydor; os sambas-canção "Guerra de
nervos", com Oswaldo Aude, na voz de Francisco Carlos pela RCA Victor;
"Só você nada mais", com Ivo Santos, registro de Mário Gil na
Polydor; e os sambas "Eu sou do samba", com Valdemar Ressurreição na
voz de Francisco Carlos, em disco RCA Victor, e "Solução", com Ivo
Santos, sucesso na voz de Jorge Veiga na Copacabana. Em 1957, teve mais dez
composições lançadas pelas mais diversas gravadoras. Pela Odeon, Orlando Silva
gravou a "Marcha do vira", com Ivo Santos; "Roberto Paiva,
"Não dá pé", com João Correa; "Walter Levita, "Até você
chorou", com Haroldo Lobo; Violeta Cavalcanti, "Vou perder a
cabeça", com Ivo Santos, e a cantora Alaíde Costa, gravou seu primeiro
disco interpretando o samba-canção "Tarde demais", com Hélio Costa.
Na Continental, Jorge Goulart gravou o samba "Meu passado em
Mangueira", com Ivo Santos; na RCA Victor, Carlos Galhardo registrou
"Você fez da minha vida", com Ivo Santos; e Marion, o samba-canção
"Calvário de amor", com Marino Pinto; e na Columbia, Zé Trindade
lançou "Eu sou Papai Noel", com René Bittencourt, e Alcides Gerardi,
"Natal de saudade", com Ivo Santos. No mesmo ano, atuou com o Trio de
Ouro no filme "É de chuá", com direção de Victor lIma e que contou
ainda com as participações de Ankito e Grande Otelo.
Em
1958, obteve grande sucesso com o samba "Eu chorarei amanhã", gravado
por Orlando Silvana Odeon. No mesmo ano, teve quatro parcerias com René
Bittencourt gravadas: "Nono mandamento", sucesso na voz de Cauby
Peixoto na RCA Victor; Maria do céu", na voz de Orlando Correa, na RCA
Victor, e "Dia da mamãe" e "Santas da terra" com as
Crianças da Casa de Lázaro em disco Odeon. No mesmo ano fez sucesso com a
cantora Marlene que gravou a marcha "Vou nas águas", parceria com
Benil Santos. Também nesse ano, conheceu grande sucesso com o samba-canção
"Destino", com Ivo Santos lançado no LP "Escultura" por
Nelson Gonçalves, que o relançaria ainda em mais três discos. Teve ainda
gravadas por Anísio Silva "Falas de amor outra vez", com Benil
Santos, e "Não se afaste de mim", com Jorge Gonçalves; por Carlos
Augusto, "Minha cruz", com Benil Santos; Jairo Aguiar, que lançou
"Noites cruéis", com Benil Santos; Orlando Silva, que registrou
"Eu não quero você", com Ivo Santos, e Gilberto Milfont que gravou a
marcha "Professor de chinês", com Haroldo Lobo. Em 1959, fez grande
sucesso com o samba-canção "Destino", com Ivo Santos, gravado por
Nelson Gonçalves na RCA Victor, e com o samba-canção "Noite" gravado
por Cauby Peixoto no LP "Seu amigo Cauby cantando para você". No
mesmo ano, teve de sua parceria com Benil Santos, o samba "Deixa a vida me
bater", gravado por Gilberto Milfont; a valsa "Amor de mãe"
gravada por Dalva de Oliveira e Anísio Silva na Odeon; três composições
gravadas por Nelson Gonçalves: "Deixa falar", "Vaidosa", e
"Revolta", nos quais o cantor Nelson Gonçalves aparece como seu
parceiro. Ainda no mesmo ano, o samba-canção "As pedra se encontram",
com René Bittencourt, foi lançado por Jorge Goulart na RCA Victor; a marcha
"Pente fino", com Haroldo Lobo e Zilda do Zé, foi registrado no selo
Thena por Zilda do Zé; e Orlando Silva gravou na Mocambo a marcha "No
tempo das flores", com Ivo Santos. Ainda em 1959, excursionou ao sul do
país com o Trio de Ouro e foi vencedor do concurso musical divulgado pelo
Jornal do Brasil e patrocinado pelas casas Palermo, uma famosa loja de discos
da época, com a "Sinfonia dos astros", que foi gravada na RCA Victor
por Ivon Curi. Em 1960, teve mais de dez composições gravadas pelos mais
variados artistas, entre os quais, Luiz Gonzaga, que na RCA Victor gravou as
toadas "Testamento de caboclo", com René Bittencourt, e "Amorda
minha vida"; Gilberto Milfont, que na RGE gravou o tango "Vida" e
o samba "Enquanto a cidade dorme", ambas com René Bittencourt; Carlos
Nobre que gravou na RCA Victor o samba-canção "Prova de amor", e
Carlos Galhardo que lançou pela RCA Victor o samba-canção "Lua
indiscreta". Nesse ano,fez grande sucesso com o bolero "Estou
pensando em ti", lançado por Anísio Silva na Odeon. Esse bolero conheceria
inúmeras outras gravaçãoes um das quais da cantora Maysa, no mesmo ano. Também
em 1960, a pianista Carolina Cardoso de Menezes regravou o samba "Eu
chorarei amanhã" no LP "Carolina no samba". Ainda nesse ano, o
bolero "Estou pensando em ti" recebeu gravações de Irany Pinto no LP
"Boleros em surdina Nº 4 - Irany e Seu Conjunto", e de "Peruzzi
nos boleros que Anísio consagrou", ambos pela Odeon. Ainda nesse período,
atuou como cantor, em espetáculos da boate "Night and Day", dirigidos
por Ary Barroso. Em 1961, deu sequência à sua carreira solo de cantor e gravou
na RGE a guarânia "O que será de mim", de Romeu Gentil e Paquito e a
balada "Quem será?", parceria com Benil Santos. No mesmo ano lançou
com sucesso o bolero "Quem eu quero não me quer" que se tornou um
clássico da música romântica, além de ser a música mais vendida na gravadora
RGE em todos os tempo. No mesmo ano, teve gravado com grande sucesso por
Miltinho o bolero "Lembranças", parceria com Benil Santos, sua obra
mais regravada. Ainda nesse ano, teve mais de quinze obras gravadas por
diferentes intérpretes: Maysa fez grande sucesso com "Estou pra dizer
adeus" na RGE; Miltinho, também na RGE gravou "Estou só", também
grande sucesso; Carlos Nobre pela RCA Victor registrou "Aqui" e
"Amor impossível", com Carlos Nobre; Censura", com Benil Santos,
e "Aenhora viúva"; Elza Laranjeiras lançou "Ninguém" e
Dorinha Freitas, "Rival", as duas com Benil Santos, e na RGE. Também
em 1961, lançou o LP "Raul Sampaio" pela RGE registrando as
composições "Quem eu quero não me quer"; "Covardia";
Briguei com meu amor"; "pra que dizer que te quero";
"Medo"; "Quem será?"; "Malde amor"; "Amor
sincero"; "Choro de saudade"; "Amor de coleção";
"Saudade ninguém quer" e "O que será de mim". Em 1962,
lançou pela RGE o LP "Vai-se um amor e vem outro", música título de
sua autoria, e que incluiu ainda as composições "Estou perdido de
amor", "Deixa-me ficar", "Falsidade", "Luz e
sombra", "A última tristeza", "Ingratidão", "Meu
pequeno Cachoeiro", "Noites cruéis", "Transformação",
"A procura de ti" e "Entre dois amores". Por essa época
passou a fortalecer sua parceria como o produtor Benil Santos, parceria em sua
maioria a título de divulgação musical. No mesmo ano, Carlos Nobre gravou na RCA
Victor os sambas-canção "Amor em serenata", com Ivo Santos;
"Sexto mandamento" e "O pranto da chuva", ambas com René
Bittencourt; "Perdão por meu amor", com Carlos Nobre, e
"Contradizendo"; Roberto Luna lançou na RGE o samba-canção
"Fingimento"; Miltinho, também na RGE, o samba-canção
"Confidência"; Núbia Lafayete registrou naRCA Victor o samba-canção
"Malahar em ferro frio", e Orlando Silva, também na RCA Victor gravou
o samba-canção "Eu te perdôo". Em 1963, gravou de sua autoria e Benil
Santos os boleros "Palavra de carinho" e "Que fazer da minha
vida?" ambas em disco de 78 rpm, e lançou o LP "Uma voz...uma
saudade", que incluiu "O tempo te dirá"; "Eu não quero o
teu amor"; a toada "Ai saudade", com René Bittencourt; o
samba-canção "Canção do nosso amor"; "Deixa pra lá"; os
boleros "Palavra de carinho", "Que fazer da minha
vida", e "Pra que chorar", com Benil santos; "Nem é bom
pensar"; o samba "Minha saudade"; o samba-canção "Quanto te
amo", e "Diz papai". Ainda no mesmo ano, o cantor Miltinho
gravou na RGE os sambas-canção "Distância" e "E amanhã...",
parcerias com Benil Santos, e na RGE, Rosana Toledo gravou o bolero
"Distância", com Benil Santos; e Alda Perdigão o samba-canção
"Despedida", com Benil Santos. Além disso, ainda em 1963, sua
composição "Meu pequeno Cachoeiro", tornou-se Hino Oficial da cidade
de Cachoeiro de Itapemirim. Também nesse ano, sua composição "Nos braços
da saudade", com Benil Santos deu título ao LP lançado por Carlos Nobre na
RCA Victor e contou ainda com suas composições "Canção da rua", com
Benil Santos; "Amor desfeito", com Carlos Nobre e "Trevo de
quatro folhas", com René Bittencourt. Ainda em 1963, o samba-canção
"Confidência" foi gravado por Miltinho no LP "Poema do
olhar" e por Ângela Maria no LP "Presença de Ângela Maria". Fez
sucesso nesse ano com o samba-canção "Capacho" lançado por Jamelão
pela Continental.
Em
1964 teve os sambas "Rio eterna capital" e "Rio
quatrocentão", parcerias com Benil Santos, gravados na RGE pela Orquestra
Guanabara numa homenagem aos 400 anos da cidade do Rio de Janeiro, comemorados
naquela ocasião. No mesmo ano, Elizeth Cardoso gravou o samba-canção "Até
as lágrimas" no LP "A meiga Elizeth". Teve ainda outras
composições gravdas no mesmo ano: "O que é bom dura pouco" por
Orlando Dias na Odeon; "Coitadinho de mim" por Miltinho na RGE;
"Desolação" por Anísio Silva na Odeon, e "A última loucura"
por Carlos Alberto na CBS. Em 1965, Orlando Silva registrou na RCA a primeira
gravação de "Meu pranto rolou", e Miltinho regravou o samba "Eu
chorarei amanhã" no LP "Miltinho ao vivo". Ainda nesse ano,
gravou na RGE os sambas -canção "Quando a mulher vai embora", com
Benil Santos, e "Exemplo da História", com René Bittencourt. Fez
sucesso no carnaval com a marcha "De marré marré", com Zilda do Zé
que a gravou e lançou pela CBS. No ano seguinte, o cantor Erasmo Carlos, que
era um dos líderes do movimento Jovem Guarda gravou com sucesso "A
carta", parceria com Benil Santos. Nesse ano, começou a trabalhar cono
produtor na RGE. Ainda em 1966, Clara Nunes, em começo de carreira gravou o
samba "Enredo"; Gilberto Milfont a marcha "Bebê chorão";
Miltinho o samba-canção "Não sou feliz", e Carlos Galhardo a seresta
"A serenata". Em 1967, Orlando Silva gravou na RCA Victor a marcha
"Eu compro essa mulher" e o samba-canção "Ave sem ninho";
Carlos Galhardo registrou na RCA Victor a toada "Saudade"; a vedete
Angelita Martinez lançou para o carnaval a marcha "Tzar e Tzarina";
Araci Costa registrou a marcha "Na onda do Jair", com Geraldo
Medeiros, e Nelson Gonçalves gravou na RGE o samba-canção "Arco
-íris", que já havia sido tema de um filme cinco anos antes. No mesmo ano,
teve outra de suas parcerias com Benil Santos gravada por Erasmo Carlos,
"O bilhetinho", e o Trio Mossoró regravou "Amor da minha
vida". Em 1968, teve três marchas carnavalescas gravadas: "Eu disse
calma" e "Um homem e uma mulher" por Orlando Silva na Philips, e
"Gatinha manhosa" por Clério Morais na CBS. Em 1969 recebeu o título
de "Cachoeirense Ausente nº 1" e foi homenageado em vida tornando-se
nome de rua em sua cidade natal. No mesmo ano, a cantora Elza Soares fez
sucesso com a regravação do samba "Eu chorarei amanhã" no LP
"Elza, carnaval e samba". Também nesse ano foi premiado num festival
de seresta com a canção "Largo do Boticário", com Braga Filho,
gravada por Gilberto Milfont no selo Codil. Também em 1969, teve mais sete
composições gravadas: "Todo mundo pra frente", com Carlos Marques,
por Denise Barreto; "Frevo da saudade" e "Mulata de vison"
por Orlando Silva; "Tempo de seresta" por Francisco Petrônio, todas
na RCA Victor; "Caixa d'água", com Adelino Moreira e D. Lobo, por
Adelino Moreira no selo Caravelle; "Maré brava", com Zilda do Zé, que
a gravou e "Salvação da lavoura" por Ary Cordovil, as duas últimas
pela CBS. Em 1970, o samba "Lágrima" foi gravado por Ary Cordovil na
CBS, e as marchas "Bonecas e deslumbradas" na voz de Luciene Franco,
e "Garota astronauta" na de Denise Barreto foram lançadas
respectivamente poelas gravadorasPhilips e Som. No ano seguinte, a marcha "Fundiu
a cuca", com Carlos Marques, foi gravada por Roberto Muniz pelo selo
Pérgola, e o samba-canção "E nós dois a cantar" foi lançado por Lana
Bitencourt , também pelo selo Pérgola. Ainda em 1971, a cantora baiana Maria
Bethânia regravou o bolero "Lembranças", no LP "Rosa dos ventos",
do show homônimo no qual a interpretação desse bolero era um dos pontos altos
do espetáculo. No mesmo ano, Paulinho da Viola gravou o samba "Mal de
amor". Em 1972, gravou pela Premier o samba "Quem viver verá"
pelo selo Premier, e teve gravadoso samba-canção "Sombra triste", com
Carlos Marques, por Nelson Gonçalves na RCA Victor; a marcha "Amanhã eu
volto", com José Filho, por Zilda do Zé na CBS, e o samba-canção
"Porque te amo", com Carlos Marques, por Carlos Nobre na Musicolor.
Ainda nesse ano, Luiz Gonzaga regravou "Meu pequeno Cachoeiro" no LP
"Aquilo bom". Em 1973, a cantora Lilian Martins gravou pela
Copacabana a marcha "Muito ótimo", e seu primo Sergio Sampaio gravou
o samba "Cala a boca Zebedeu" no LP "Eu quero é botar meu bloco
na rua". Em 1974 recebeu o título de "Cidadão do Estado da
Guanabara".Teve ainda gravados os sambas "É bom lembrar" por
Jairo Aguiar na RCA Vicotr, e "Apelo ao coração" por Paulo Marquez na
CID. Em 1975, a dupla Toquinho e Vinicius fez grande sucesso com o samba
"Meu pranto rolou", que foi regravado no ano seguinte por Emilio
Santiago no LP "Brasileiríssimas". Ainda em 1975, o samba-canção
"Vontade de voltar" foi gravado pelo cantor Balthazar pela Philips.
Em 1976, Cauby Peixoto gravou pela Som Livre o samba-canção "Cansei".
Em 1977, Nelson Gonçalves gravou na RCA Victor o samba-canção "A
pedra", com Adelino Moreira, e Chico Xavier lançou na Continental o
samba-canção "Além da porta", com René Bittencourt. No ano seguinte,
teve du,ias parcerias com Celso Castro gravadas: os sambas-canção "Pinta
de machão" por Núbia Laafiete na CBS, e "Não te desejo mais" por
Orlando Dias na Odeon. Em 1979, Noite Ilustrada gravou "Casa antiga"
pela Continental, e teve o samba-canção "Confidência" regravado por
Fafá de Belém no LP "Estrela radiante". Em 1980 tornou-se
"Cidadão Itapemirinense". Em 1981, foi convidado a fazer o
samba-enredo da Escola de Samba Mocidade da Praia de Vitória, ES. Compôs então
o samba-enredo "Cacau, manjar dos deuses"com o qual a escola de samba
desfilou e venceu pela primeira vez o carnaval da cidade de Vitória. Em 1984
recebeu a Comenda do Mérito Jerônimo Monteiro do Governo do Estado do Espírito
Santo. Em 1989 foi agraciado com a Comenda Rubem Braga de Cachoeiro de
Itapemirim. Em 1992, antes da morte de Herivelto, aos 80 anos, apresentou-se
com este durante a entrega do Prêmio Shell de Música Brasileira ao autor de
"Ave-Maria no Morro". Homenageou o parceiro e amigo com uma canção
póstuma. Apesar de sua passagem pelo Trio de Ouro é lembrado como autor de
"Meu pequeno Cachoeiro", canção composta em meados dos anos 1960 e
sucesso na gravação de Roberto Carlos, então no auge da fama como "o
Rei". Começou a compor a toada em 1961, no Rio de Janeiro. Na volta de uma
viagem a Cachoeiro, para o casamento de um amigo, foi terminando a canção pela
estrada, dentro de um fusca. A primeira gravação foi feita por ele próprio, mas
muitos amigos o estimulavam a procurar Roberto Carlos, também nascido em
Cachoeiro. Em 1969, o "Rei" anunciou que gravaria a canção, mas propôs
uma modificação no verso que falava de um jenipapeiro, pois Roberto e seu
produtor, Evandro Ribeiro, alegavam que jenipapo era uma fruta interiorana
pouco conhecida. Depois de hesitar um tempo, trocou o pedaço da letra falando
em flamboyant e Roberto Carlos acabou gravando "Meu pequeno
Cachoeiro".
Compôs
mais de 200 músicas, gravadas entre outros por Nelson Gonçalves, Orlando Silva,
Elza Soares, Fafá de Belém, João Bosco, Miltinho, Altemar Dutra, Ângela Maria,
Agostinho dos Santos, Cauby Peixoto, Carlos Galhardo, Elizeth Cardoso, Maria
Bethânia, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Sílvio Caldas, Vicente Celestino
e Erasmo Carlos. Atuou como diretor artístico na RGE, tendo descoberto entre
outros, Erasmo Carlos. Foi por 12 anos Diretor Secretário da Sociedade de Direitos
Autorais. Sócio fundador da Sociedade de Direitos Conexos e da Ordem dos
Músicos do Brasil e um dos fundadores da ECAD. Atuou nos filmes "Agüenta
firme Izidoro" e "Está com tudo", dirigidos por Luiz de Barros.
Teve músicas gravadas por artistas estrangeiros como Trio Los Panchos, Gregório
Barrios, Augustin Lara e Bienvenido Granada. No México obteve grande sucesso
com a música "Estou pensando em ti", em gravação de Altemar Dutra.
Sobre esta música, o famoso compositor mexicano Agustin Lara, pouco antes de
morrer nos anos 1960, apropriou-se dela, transformando-a em grande sucesso no
exterior com uma versão em espanhol, omitindo os nomes dos autores originais
brasileiros. Com dezenas de gravações no México, está incluída no LP "La
sonora santanera y la inspiracion de Agunstin Lara". Em 1995,
apresentou-se em show no Teatro João Caetano, Rio de Janeiro cantando seus
grandes sucessos como "Quem eu quero não me quer",
"Lembranças" e "Meu pequeno Cachoeiro".
Em 2001, para comemorar 50 anos de carreira lançou o CD "Raul Sampaio - 50
anos depois", que reuniu 14 composições de sua autoria, sendo quatro já
gravadas anteriormente, e que foram "Meu pequeno cachoeiro",
"Tempo de seresta", "Casa antiga" e "Salvação da lavoura",
além de dez composições inéditas: "Meu violão";
"Marataízes"; "Bons tempos"; "Prece à árvore";
"Salada de samba"; "Vila Izabel"; "Se eu pudesse te
amar"; "Valsinha do cachoeirense ausente"; "Vida
torta", e "Meus planos". Juntamente com o CD foi lançado um
livro contendo dados de sua vida e sua carreira ilustrado por muitas fotos,
além de um filme documentário. A edição recebeu apoio da Secretaria Municipal
de Cultura e Turismo de Cachoeiro de Itapemirim. Em 2002 foi eleito Presidente
do SBACEM para o triênio 2003/2006. No mesmo ano, teve a música
"Lembranças" regravada por Peri Ribeiro, Martinho da Vila e Elymar
Santos, tendo sido, neste último, a faixa de abertura do CD. Em 2003, a música
"A carta", foi relançada em gravação de Renato Russo no CD
"Presente".
Em 2004, lançou o CD "Cidades", no qual homenageou as cidades de
Cachoeiro de Itapemirim, Vitória, Marataízes e Rio de Janeiro, com as músicas
"Valsinha do cachoeirense ausente", "Itapemirim",
"Vitória" e "Na Lapa" e "Prece ao Rio", todas de
sua autoria. Estão presentes ainda no CD as músicas "3 barras" e
"Aonde", além de "Quem eu quero não me quer",
"Lembranças" e "Meu pequeno Cachoeiro", de sua autoria e
gravadas ao vivo em show no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. Ainda nesse
ano, lançou os hinos dos clubes de futebol Estrela do Norte e do Cachoeiro
Futebol Clube, ambos da cidade de Cachoeiro de Itapemirim. Também no mesmo ano,
foi homenageado por ocasião dos 30 anos do programa "Ricardo Cravo Albin
convida", na Rádio MEC, com dois programas especiais nos quais contou sua
vida e carreira além de apresentar seus sucessos. Em 2005, teve a célebre
canção "Meu pequeno Cachoeiro" regravada por Roberto Carlos em nova
versão reeditando o sucesso do primeiro registro. Em 2008, por ocasião da
comemoração dos seus oitenta anos de nascimento foi homenageado com dois
programas especiais apresentados pelo pesquisador Paulo Luna na Rádio Carioca.
Em 2010, seu samba "Mal de amor" foi apresentado por Antonio Nóbrega
em show realizado em comemoração aos quinze anos do Teatro Sesc no Centro do
Rio de Janeiro. No mesmo ano, o bolero "Estou pensando em ti", foi
gravado pela cantora Waleska no CD "Supersucessos - Vol 3" da
gravadora Polydisc. Ainda em 2010, foi o escolhido para a abertura pública da
série "Colheita de memórias" realizado com seleta platéia de
convidados no Instituto Cultural Cravo Albin. Na ocasião falou sobre sua vida e
carreira sendo entrevistado pelo presidente do ICCA, o jornalista Ricardo Cravo
Albin, o pesquisador Paulo Luna, e o compositor e produtor Sérgio Natureza.
Também cantou alguns de seus sucessos como "Quem eu quero não me
quer", "Lembrança", "Nono mandamento",
"Revolta" e "Meu pequeno Cachoeiro", além de composições
inéditas como "Prece à árvore" e "A Lapa".
OBRAS:
A
carta (c/ Benil Santos)
A
mão que afaga (c/ José Messias)
A
mulata é (c/ Haroldo Lobo e Ivo Santos)
A
pedra (c/ Adelino Moreira)
A
procura de ti (c/ Ivo Santos)
A
rosa e o beija-flor (c/ Ivo Santos)
A
serenata (c/ Benil Santos)
A
última loucura (c/ Benil Santos)
Ai saudade (c/
René Bittencourt)
Aladim
(c/ Herivelto Martins)
Além
da porta (c/ René Bittencourt)
Amanhã
eu volto (c/ josé Filho)
Amigo
do peito (c/ Rubens Silva)
Amor
cinsero (c/ Loé Moulin)
Amor
da minha vida (c/ Benil Santos)
Amor
de mãe
Amor
desfeito (c/ Carlos Nobre)
Amor
em serenata (c/ Ivo Santos)
Amor
impossível (c/ Carlos Nobre)
Amor
proibido (c/ Benil Santos)
Apelo
ao coração(c/ Ivo Santos)
Aqui
(c/ Carlos Nobre)
Arco-íris
(c/ Nelson Gonçalves)
Arlequim
(c/ Humberto Carvalho)
As
pedras se encontram (c/ René Bittencourt)
Até
às lágrimas (c/ Benil Santos)
Até
você chorou (c/ Haroldo Lobo)
Ave
sem ninho (c/ Benil Santos e Ivo Santos)
Barra
limpa (c/ Benil Santos)
Bebê
chorão (c/ Ivo Santos)
Beijo
dá sapinho (c/ Felisberto Martins)
Benedito
(c/ Benil Santos e Ivo Santos)
Bonecas
e deslumbradas (c/ Ivo Santos)
Bons
tempos
Cacau
manjar dos deuses (c/ Salem e Victor)
Caixa
d'água (c/ Adelino Moreira e D. Lobo)
Calvário
de amor (c/ Marino Pinto)
Canção
da rua (c/ Benil Santos)
Canção
de paz(c/ René Bittencourt)
Canção
do nosso amor (c/ Benil Santos)
Cansei
(c/ Celso Castro)
Cansei
de ter saudade (c/ Benil Santos)
Capacho
(c/ Benil Santos)
Casa
antiga
Censura
(c/ Benil Santos)
Chalaça
(c/ Lenduvi de Pina)
Ciúme
(c/ Benil Santos)
Coitadinho
de mim (c/ Benil Santos)
Comissário
Valdemar (c/ Haroldo Lobo)
Confidência
(c/ Benil Santos)
Confissão
(c/ Benil Santos)
Contradizendo
(c/ Benil Santos)
Corda
e caçamba (c/ Benil Santos)
Covardia
(c/ Benil Santos)
De
baixo para cima (c/ Dantas Ruas)
De
marré marré (c/ Ivo Santos e Zilda do Zé)
Debaixo
de pau (c/ ivo Santos)
Deixa
a vida me bater (c/ Benil Santos)
Deixa
falar (c/ nelson Gonçalves)
Deixa-me
ficar (c/ Benil Santos)
Desencanto
(c/ Benil Santos)
Desolação
Despedida
(c/ Benil Santos)
Desprezo
(c/ Ivo Santos)
Destino
(c/ Ivo Santos)
Dia
da mamãe (c/ René Bittencourt)
Distância
(c/ Benil Santos)
E
amanhã... (c/ Benil Santos)
É
bom lembrar (c/ Ivo Santos)
E
nós dois a cantar (c/ Ivo Santos)
Ela
vai embora (c/ Benil Santos)
Enquanto
a cidade dorme (c/ René Bittencourt)
Enredo
(c/ Benil Santos)
Esperança
de um regresso (c/ René Bittencourt)
Estou
pensando em ti (c/ Benil Santos)
Estou
perdido de amor (c/ Benil Santos)
Estou
pra dizer adeus (c/ Benil Santos)
Estou
só (c/ Benil Santos)
Eu
caio duro (c/ Benil Santos)
Eu
chorarei amanhã (c/ Ivo Santos)
Eu
compro essa mulher (c/ Benil Santos e Ivo Santos)
Eu
disse calma (c/ Benil Santos e Ivo Santos)
Eu
não quero você (c/ Ivo Santos)
Eu
sou do samba (c/ Valdemar Ressurreição)
Eu
sou mais eu (c/ Blecaute)
Eu
sou Papai Noel (c/ René Bittencourt)
Eu
também quero
Eu
te perdôo (c/ Benil Santos)
Eu
vi (c/ José Messias)
Exemplo
da história (c/ René Bittencourt)
Faça
de conta (c/ Hianto de Almeida)
Falas
de amor outra vez (c/ Benil Santos)
Festa
no sul (c/ Rubens Silva)
Fim
(c/ Ivo Santos)
Final
diferente (c/ Rubens Silva)
Fingimento
(c/ Benil Santos)
Frevo
da saudade (c/ Ivo Santos)
Fundiu
a cuca (c/ Carlos Marques)
Garota
astronauta
Gatinha
manhosa (c/ Benil Santos e D. Lobo)
Guarda-chuva
de pobre (c /Francisco Anísio e Rubens Silva)
Guerra
de nervos (c/ Osvaldo Aude)
Incerteza
(c/ Herivelto Martins)
Inesquecível
(c/ Benil Santos)
Ingratidão
(c/ Benil Santos)
Lágrima
(c/ Ivo Santos)
Largo
do Boticário (c/ Braga Filho)
Lembranças
(c/ Benil Santos)
Lua
indiscreta (c/ Ivo Santos)
Mal
de amor (c/ Benil Santos)
Malhar
em ferro frio (c/ René Bittencourt)
Mangueira
fala mais alto (c/ Benil Santos)
Marataízes
Marcha
do sapo (c/ Francisco Anísio e Dantas Ruas)
Marcha
do vira (c/ Ivo Santos)
Maré
brava (c/ Zilda do Zé)
Maria
do céu (c/ René Bittencourt)
Marido
e mulher (c/ Benil Santos)
Mensagem
(c/ Benil Santos)
Meu
passado na Mangueira (c/ Ivo Santos)
Meu
pequeno Cachoeiro
Meu
pranto rolou (c/ Ivo Santos e Benil Santos)
Meu
último reinado (c/ Herivelto Martins)
Meu
violão
Meus
planos
Minha
cruz (c/ Benil Santos)
Minha
saudade (c/ Benil Santos)
Muito
ótimo (c/ Ivo Santos)
Mulata
de vison (c/ Ivo Santos)
Mulata
nota dez (c/ Ivo santos)
Na
onda do Jair (c/ Geraldo Medeiros)
Namoro
da vovó (c/ Ivo Santos)
Não
dá pé (c/ João Correa)
Não
se afaste de mim (c/ Jorge Gonçalves)
Não
sou feliz (c/ Benil Santos)
Não
sou mio
Não
te desejo mais (c/ Celso Castro)
Natal
de saudade (c/ Ivo Santos)
Ninguém
(c/ Benil Santos)
No
tempo das flores (c/ Ivo Santos)
Noite
Noites
cruéis (c/ Benil Santos)
Nono
mandamento
Nos
braços da saudade (c/ Benil Santos)
O
azar é teu (c/ Ivo Santos)
O
bilhetinho (c/ Benil Santos)
O
pranto da chuva (c/ René Bittencourt)
O
que é bom dura pouco (c/ Benil Santos)
Ofensa
(c/ René Bittencourt)
Onde
estás agora (c/ Benil Santos)
Onde
estavas tu (c/ Benil Santos)
Palavra
de carinho (c/ Benil Santos)
Papai
Noel (c/ Ivo Santos)
Pega
ladrão (c/ Francisco Anísio)
Pente
fino (c/ Haroldo lobo e Zilda do Zé)
Perdão
por meu amor (c/ Carlos Nobre)
Perdoar
(c/ Herivelto Martins)
Pinta
de machão (c/ Celso Castro)
Porque
te amo (c/ Carlos Marques)
Portão
da casa do Juca (c/ Rubens Silva)
Pra
que chorar (c/ Benil Santos)
Pra
que fugir (c/ Loé de Andrade)
Praga
de amor (c/ Benil Santos)
Prece
à árvore
Preciso
de ti (c/ Benil Santos)
Professor
chinês (c/ Haroldo Lobo)
Protesto
(c/ Benil Santos)
Prova
de amor (c/ Benil Santos)
Quando
a mulher vai embora (c/ Benil Santos)
Quando
amanhece (c/ Herivelto Martins)
Quase
louco (c/ Benil Santos)
Que
Deus te perdoe (c/ Benil Santos)
Que
fazer da minha vida? (c/ Benil Santos)
Que
tempo faz (c/ Benil Santos)
Quem
eu quero não me quer (c/ Ivo Santos)
Quem
manda na minha vida (c/ Herivelto Martins)
Quem
me mandou acreditar (c/ Benil Santos)
Quem
será? (c/ Benil Santos)
Quem
viver verá (c/ Ivo Santos)
Revolta
(c/ Nelson Gonçalves)
Rio
eterna capital (c/ Benil Santos)
Rio
quatrocentão (c/ Benil Santos)
Rival
(c/ Benil Santos)
Rotina
(c/ Benil Santos)
Ruína
(c/ René Bittencourt)
Salada
de samba
Salvação
da lavoura
Santas
da terra (c/ René Bittencourt)
Saudosa
cachopa (c/ Herivelto Martins)
Senhora
viúva (c/ Carlos Nobre)
Sereno
cai (c/ Ricardo Galeno)
Sexto
mandamento (c/ René Bittencourt)
Sinfonia
dos astros (c/ Ivo Santos)
Só
quero um ((c/ Benil Santos e Ivo Santos)
Só
você nada mais (c/ Ivo Santos)
Solução
(c/ Ivo Santos)
Sombra
triste (c/ Ivo Santos)
Sorrisos
(c/ Benil Santos)
Tarde
demais (c/ Hélio Costa)
Tempo
de seresta
Terminemos
aqui (c/ Benil Santos)
Testamento
de caboclo (c/ René Bittencourt)
Todo
mundo pra frente (c/ Carlos Marques)
Trevo
de quatro folhas (c/ René Bittencourt)
Twist
do pau de arara (c/ Francisco Anísio)
Tzar
e tzarina (c/ Benil Santos e Ivo Santos)
Um
homem e uma mulher (c/ Benil Santos e Ivo Santos)
Um
minuto que fosse (c/ Benil Santos)
Vai-se
um amor e vem outro (c/ Benil Santos)
Vaidosa
(c/ Nelson Gonçalves)
Valsinha
do cachoeirense
Vida
(c/ René Bittencourt)
Vida
torta
Vila
Izabel
Violão
de seresteiro (c/ Benil Santos)
Você
fala de mim (c/ Benil Santos)
Você
fez da minha vida (c/ Ivo Santos)
Vontade
de voltar
Vou
nas águas (c/ Benil Santos)
Vou
perder a cabeça (c/ Ivo Santos)
DISCOGRAFIA:
(2004)
CIDADES
01-Valsinha do Cachoeirense Ausente
02-Itapemirim
03-Vitória
04-Itabira
05-3 "barras"
06-Aonde
07-Marataízes
08-Na Lapa
09-Prece ao Rio
10-Mansidão
11-Vontade de Voltar
12-Vila Isabel
13-Quem Eu Quero Não Me Quer (ao vivo)
14-Lembranças (ao vivo)
15-Meu Pequeno Cachoeiro (ao vivo)
(2001)
RAUL SAMPAIO 50 ANOS DEPOIS
(1990)
RAUL SAMPAIO/BENIL SANTOS
Lado
A
01-Lembranças
02-Estou
Pensando em Ti
03-Quem
Eu Quero Não Me Quer
04-Contradizendo
05-A
carta
06-Fingimento
07-Despedida
Lado
B
01-Distância
02-Prova
de Amor
03-Palavra
de Carinho
04-Ninguém
05-Penso
em Você
06-Confidência
07-Estou
Pra Dizer Adeus
(1972)
QUEM VIVER VERÁ (Compacto simples)
(1969) MEU CACHOEIRO (single)
(1965)
QUANDO A MULHER VAI EMBORA (Compacto simples)
(1963) PALAVRA DE
CARINHO/QUE FAZER DA MINHA VIDA? (78)
(1963) O TEMPO TE
DIRÁ/MINHA SAUDADE (78)
(1963) RAUL SAMPAIO
01-Vai-se um amor e
vem outro
02-transformação
03-a última
tristeza
04-entre dois
amores
05-noites cruéis
06-luz e sombra
07-deixa-me ficar
08-a procura de ti
09-estou perdido de
amor
10-meu pequeno
cachoeiro
11-ingratidão
12-falsidade
(1962) VAI-SE UM
AMOR E VEM OUTRO/ESTOU PERDIDO DE AMOR (78)
(1962) BRIGUEI COM
MEU AMOR/COVARDIA (78)
(1962) RAUL SAMPAIO
01. Quem Eu Quero Não Me Quer
02. Covardia
03. Briguei Com Meu Amor
04. Pra Que Dizer Que Eu Te Quero
05. Medo
06. Quem Será
07. Mal De Amor
08. Amor Sincero
09. Choro De Saudade
10. Amor De Coleção
11. Saudade Ninguém Quer
12. O Que Será De Mim
(1961) RAUL SAMPAIO
(1961) O QUE SERÁ
DE MIM/QUEM SERÁ? (78)
(1961) QUEM EU
QUERO NÃO ME QUER/MAL ME QUER/MAL DE AMOR (78)
VÍDEOS:
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